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sexta-feira, junho 09, 2006

Rock In Rio-Lisboa atrai fãs do Douro




A capital portuguesa recebeu nos dois últimos fins-de-semana o Rock In Rio. Tido como o maior festival de música do mundo, o evento atrai milhares de visitantes por onde passa. Em Lisboa, não foi diferente. Ao todo, em cindo dias de música, cerca de 360 mil pessoas visitaram a “Cidade do Rock” para ver os seus cantores predilectos ou, simplesmente, à procura de diversão. No meio da multidão no Parque da Bela Vista, encontrámos vários fãs da música provenientes desta região. Lamego, Régua e Armamar estavam representados num dos maiores eventos do mundo.
O Rock In Rio destaca-se por ser um festival para todas as idades e gostos. No domingo, este festival terminou a sua segunda edição em Portugal. Depois de ter conquistado o público brasileiro, a “Cidade do Rock” chegou a Lisboa, conquistando, também, os portugueses. Das milhares de pessoas que passaram pelo certame, algumas são naturais da região do Douro.
André dos Santos tem 18 anos e esteve pela primeira vez no Rock In Rio-Lisboa. A banda Red Hot Chili Peppers foi o motivo que o fez sair de Lamego para acompanhar o maior festival de música do mundo. “Os Red Hot Chili Peppers são a minha banda favorita. O concerto deles foi simplesmente fenomenal, tirando a parte dos empurrões, claro!”, conta este jovem que acompanhou a apresentação da banda bem de perto, nos primeiros lugares junto ao Palco Mundo.
A segurança e a organização são, de acordo com André, o ponto positivo do evento, mas nada como ver actuar o seu grupo favorito. “Quando os Red Hot subiram ao palco, o Rock in Rio veio abaixo. Foi o delírio completo”, recorda.
Na Régua vive outro amante da música. Manuel Santiago, de 18 anos, viveu dois fins-de-semana de sonho. Esteve na “Cidade do Rock” no primeiro dia para assistir ao concerto da Shakira e, acompanhado pela sua irmã e do amigo André, assistiu, também, ao delírio dos Red Hot Chili Peppers, no quarto dia de festival. Em relação ao dia preferido, Manuel lembra que são dias diferentes, “impossível comparar”. Como todo fã da música, este jovem faz já planos para o próximo festival. “Esperar pelo Rock In Rio-Lisboa 2008? Não! Em 2007, eu e os meus amigos estaremos em Espanha”, garante.
O último dia de concertos, no domingo, foi visto por muitas famílias que queriam, para além de ver os seus cantores favoritos, marcar presença num dos maiores eventos do mundo.
Foi o caso de Lourdes Cruz, imigrante portuguesa na Suíça, que antecipou as suas férias em Portugal para coincidir com o último dia do festival. Natural do concelho de Armamar, Lourdes “pediu ao seu cunhado que lhe comprasse os bilhetes”. Já dentro do recinto, ficou encantada com o tamanho da “Cidade do Rock”. Mas o momento alto foi ver o seu ídolo Sting em palco. “Há anos acompanho a carreira do Sting. Por isso, decidi conferir o seu concerto em Lisboa”. Para acompanhar os últimos acordes na capital portuguesa, Lourdes trouxe a sua filha de 19 anos, que esperava outro espectáculo para além do Sting. “Sou fã da Anastacia. O seu concerto foi espectacular”, refere.
Longe das multidões, a dupla promete agora passar uns dias na praia antes de visitar a sua terra natal.
No encerramento do evento, o empresário Roberto Medina garantiu o retorno do festival a Lisboa, em 2008. Para já, no próximo ano, o destino do maior festival de música pode ser Madrid. Logo aqui ao lado. Os fãs da música e do entretenimento já fazem contas para o dia do embarque.

quarta-feira, junho 07, 2006

Vários ritmos no dia da despedida do Rock In Rio-Lisboa




No dia que marcou o encerramento do Rock In Rio-Lisboa, o Palco Mundo recebeu vários estilos. Desde hip hop à rock, passando pelo pop mais tradicional. Cinco bandas que animaram o público em Lisboa e que completaram o cartaz de cinco dias de muita música e animação na capital portuguesa.

Marcelo D2 foi o primeiro a apresentar-se no último dia de Rock In Rio-Lisboa. O espetáculo começou por volta das 18 horas, com um sol ainda muito forte.

Em palco, o hip hop foi o estilo predominante, num concerto em que algumas músicas do Planet Hemp marcaram presença. “O que eu quero agora é poder tocar no Rock In Rio à noite”, ironiza Marcelo.

Esta foi a estreia da banda no festival, embora, “o nosso grupo tenha começado em 1985, quando os que hoje fazem parte da banda estiveram no Rock In Rio, ainda no Brasil, e saíram de lá contagiados e decididos a embarcar na carreira musical”, lembra Marcelo.

Em tom de balanço, o vocalista sublinha que a participação da banda no Rock In Rio foi positiva. “Acho bom poder conquistar as pessoas através da música e não pela questão da celebridade”, comenta.

Marcelo D2 tem já gravados oito cd’s (três de platina e cinco de ouro) e seguem agora para mais uma turnê pela Europa. Ao todo, o grupo vai visitar 30 países euorpeus, durante dois meses, além dos Estados Unidos. Portugal marcou a estreia dessa turnê.

A inglesa Corinne Bailey Rae foi a segunda a subir ao Palco Mundo. A cantora, que escreve basicamente sobre amor, foi protagonista de um concerto calmo, sem muita agitação.

Anastacia foi a responsável por uma das melhores apresentações do festival. Carismática, envolveu o público na sua performance, dando a oportunidade de um dos fãs subir ao palco. A interação com a multidão foi uma marca do concerto dessa norte-americana que levou a audiência ao delírio através dos seus maiores sucessos.

O cantor Sting foi o penúltimo a tocar. Os seus êxitos animaram a multidão de 65 mil pessoas que visitaram a Cidade do Rock e que tiveram a oportunidade de assistir ao concerto, integrado no Broken Music Tour 2006 que chega pela primeira vez à Europa. Para além dos seus singles mais populares, Sting acabou por bater um record neste evento, já que, pela segunda vez, atuou no último dia do Rock In Rio-Lisboa.

Já os portugueses do GNR (Grupo Novo Rock) apresentaram um espetáculo sem surpresas. Em clima de festa, a banda tocou alguns dos seus maiores sucessos, que marcam a celebração dos 25 anos de carreira do grupo, o que não foi suficiente para animar a plateia presente.

Antes do encerramento do festival, a organização do evento prestou uma homenagem de apoio à seleção portuguesa de futebol, estendo uma bandeira e uma camisa da seleção das quinas no recinto. O hino nacional português emocionou a multidão presente.

Sucesso garantido em Lisboa

Ao todo, este ano, em cinco dias de festa, cerca de 360 mil pessoas visitaram o recinto do Rock In Rio-Lisboa.

Como resultado, a capital portuguesa volta a receber o evento em 2008, tendo sido ainda anunciada a realização do evento, em simultâneo, com outra cidade fora de Portugal, que ainda não foi anunciada. Os próximos destinos do festival são Sidney e Cape Town, em Fevereiro de 2008. No ano que vem, Madrid pode receber, também, o festival.

Para Roberto Medina, mentor do projecto que nasceu há mais de 20 anos, “acima de tudo, o Rock in Rio é um conteúdo com um potencial muito forte para ser explorado em termos sociais e turísticos pelas cidades que recebem o evento. Lisboa é uma aposta ganha e esperamos aumentar ainda mais o fluxo de turistas estrangeiros na cidade com a expansão internacional da marca para outros países".

domingo, junho 04, 2006

Rock In Rio fica em Lisboa, mas Espanha pode ser o seu próximo destino




O empresário Roberto Medina anunciou, neste domingo, em conferência de imprensa na Cidade do Rock, que Lisboa vai receber, em 2008, a terceira edição do Rock In Rio.
Uma das novidades foi também o anúncio de que em dois anos, para além de Lisboa, o evento vai ter lugar, em simultâneo, noutra cidade ainda não revelada. Entretanto, sabe-se que o local misterioso será numa cidade que tenha uma representação do banco privado português Millenium bcp, um dos maiores patrocinadores do festival em Lisboa. Sendo assim, e tendo em conta a representatividade dessa instituição, os países candidatos são: Polónia, Grécia, Turquia, França, Luxemburgo, Moçambique, EUA e Canadá.
“Essa transmissão simultânea é pioneira a nível mundial. Queremos que os artistas conversem uns com os outros através de telões”, confessa Roberto Medina.
Nessa segunda cidade a estrutura da Cidade do Rock seria menor e teria apenas um dia de concerto, diferente da organização como é conhecida em Portugal.

Rock In Rio quer conquistar Espanha
A capital espanhola pode ser sede, já no próximo ano, do Rock In Rio. Alguns empresários espanhóis estiveram hoje com Roberto Medina para tratar dos últimos detalhes.
“Estamos em negociações aprofundadas com a Espanha. È natural que o nosso próximo passo fosse a Espanha, já que tem um mercado muito alegre e com vocação turística compatível com o que pensamos para o Rock In Rio”, argumentou.
Afastado do Rio de Janeiro desde 2001, o maior festival de música parece não ter data para regressar às suas raízes. Segundo Roberto Medina a dificuldade de levar o festival para o Brasil novamente passa pela questão económica e não por falta de vontade. “Para regressarmos ao Rio, temos que contar com o apoio de uma empresa que esteja passando por um momento muito especial e que nos possa apoiar. No Brasil, a estrutura do festival torna-se mais cara do que aqui, mesmo o custo com as bandas é maior. (…)
O meu sonho é poder realizar este festival em todos os Países do mundo”, finaliza.

Festival com números positivos
“Este ano, os números do Rock In Rio superaram as nossas expectativas. No primeiro dia de festival, vivi o dia mais emocionante da minha vida. O clima era de total harmonia, o que faz deste evento o quarto maior do mundo. A qualidade foi a maior das nossas preocupações. Dificilmente um País viveria a harmonia e a alegria que vivemos aqui durante o Rock In Rio”, afirma o empresário.
Roberto Medina lembrou ainda que o Rock In Rio não é um festival dedicado à música somente, mas valoriza também a alegria e a festa em torno dos seus visitantes.
“Devemos saber que o Rock In Rio divulga a marca da cidade que o acolhe. Neste caso, divulgámos, uma vez mais, a marca de Portugal para o mundo”, comentou.
Para o presidente da Câmara Municipal de Lisboa, Carmona Rodrigues, o balanço do festival foi satisfatório para a cidade. “O projecto do Rock In Rio vai ao encontro do projecto que temos para Lisboa, sem falar no apelo social e ambiental que o evento revelou ter”, sublinha o autarca.
A conferência de imprensa contou ainda com a participação de Paulo Teixeira Pinto, presidente do Conselho de Administração do Millennium bcp, João Mendes Dias, diretor de Marketing da Vodafone e Francisco Penim, director de Programação da SIC.

Red Hot Chili Peppers fazem concerto memorável



No palco mundo os Orishas foram os primeiros a se apresentarem. Logo de seguida, os ingleses do Kasabian fizeram o público vibrar com as suas canções mais conhecidas, seguindo um ritmo que vai desde o rock’n’roll à eletrônica, passando pelo hip hop pesado e o acid house.
Os portugueses do Da Weasel foram os penúltimos a actuar levando ao palco a realidade e a rigidez das letras de hip hop.
Mas, para encerrar o quarto dia de festival, os Red Hot Chili Peppers apresentaram-se frente a um público de 76 mil pessoas. O repertório contou com singles do novo álbum da banda “Stadium Arcadium”, além de outros sucessos, que levou os fãs ao delírio.
A banda americana foi protagonista de um concerto “desconcertante”, marcado pela técnica musical e pelo entusiasmo em palco. Ritmado pela crítica à política da indústria farmacêutica, no que toca aos medicamentos relacionados com o tratamento da SIDA em África, o vocalista do grupo prometeu voltar a Portugal caso a seleção portuguesa vença o campeonato do mundo de futebol.
No Hot Stage foi a vez do concerto dos Tara Perdida e dos Fronzie. Destaque também para o show de percussão durante a apresentação da brasileira Sandra de Sá, que atraiu muitos fãs.
Amanhã será o último dia do festival. No Palco Mundo vão estar Marcelo D2, Corinne Bailey Era, Anastacia, Sting e GNR, que encerra a segunda edição do Rock In Rio-Lisboa.
Para domingo está programado também o anúncio da data do próximo festival. Mas, segundo apuramos, dado o sucesso deste ano, tudo indica que Lisboa volte a receber o festival em 2008. Entretanto, cogita-se a realização do Rock In Rio, em Madrid, já no próximo ano.