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sábado, junho 03, 2006

Sandra de Sá contagia e anuncia novo álbum



Uma das melhores atracões do penúltimo dia de Rock In Rio-Lisboa, ficou por conta da cantora Sandra de Sá, que atuou no palco Hot Stage. Em simultâneo, no Palco Mundo as atenções estavam voltadas para o grupo Orishas, mas o swing da cantora brasileira acabou por atrair centenas de espectadores que, pouco a pouco, lotavam o local do espetáculo.
A energia da cantora, que estreia o seu segundo festival, já que participou em 2001, no Rio de Janeiro, contagiou a multidão. Muitas fãs aproveitaram a ocasião para levar para casa uma lembrança da artista.
“Adoro Lisboa, adoro estar em Portugal. Costumava dizer que não conseguiria ficar mais do que um mês fora do Brasil, mas, neste país, com certeza ficaria. Aqui, sinto-me em casa”, afirma Sandra de Sá, que diz-se emocionada com o carinho do público português. “O ambiente aqui no Rock In Rio-Lisboa está maravilhoso”.
Segundo Sandra de Sá, o festival serve como uma troca de experiências entre os mais variados artistas.
“Acho que Portugal não conhece a verdadeira música brasileira, assim como os brasileiros não conhecem a música portuguesa. Quando falam em música do Brasil, aqui em Portugal, lembram-se logo de Axé e, quando falam de música portuguesa, a ideia do fado é a primeira a surgir, mas sabemos que há muito mais do que esses estilos. É importante que haja um intercâmbio musical entre esses dois países irmãos”, opina.
Durante a entrevista, a cantora revelou-nos que está gravando um novo cd. “África Natividade” tem já cinco faixas gravadas, das 13 previstas. Ainda sem data para ser lançado, Sandra de Sá garante que “nesse novo trabalho, a aposta vai ser em músicas com muita percussão”.

Jota Quest canta o amor no Rock In Rio




Os brasileiros do “Jota Quest” foram os primeiros a subir ao palco nesta sexta-feira, em Lisboa. Mais de 30 mil pessoas puderam assistir a primeira participação da banda numa edição do Rock In Rio.
O repertório contou com alguns sucessos do grupo, como “Só Hoje”, “Amor maior” e “Do seu lado”, num misto de romantismo e rock. O vocalista Rogério confessou que a participação da banda no festival é o “realizar de um sonho”.
“Esse carinho do povo português é impressionante. Tenho consciência de que a maior parte do nosso trabalho chega aos portugueses através das telenovelas. O sucesso das bandas brasileiras em Portugal é fruto, também, da globalização. Quando viemos tocar em Portugal, sabemos que, acima de tudo, vamos viver um período de troca de experiências. Nós podemos aprender muito com os músicos europeus e eles podem aprender com a gente a viver um pouco da alegria do povo brasileiro. Após dez anos de carreira da banda, que já tem uma história já consolidada no Brasil, sinto-me satisfeito com o resultado do nosso trabalho fora do nosso país”, afirma Rogério.
Durante o show foram executadas também canções do novo álbum do Jota Quest, “Até onde vai?”.
“O nosso novo disco é uma mescla de Black music e rock. Em Novembro, vamos lançar, no Brasil, uma coletânea de três cd’s, que resume um pouco da caminhada da nossa banda. No natal, queremos vir lançar esse trabalho também aqui em Portugal”, revela o vocalista.
O Jota Quest volta a Portugal, em Julho, para uma turnê que vai contar com a presença de Ivete Sangalo, além de uma banda portuguesa e vários dj’s, no chamado “Portugal Elétrico”, que vai passar pelas cidades do Porto, Braga, Loures e Portimão.
Mas a noite reservava ainda mais emoção. O cantor português Rui Veloso foi o segundo a subir ao palco na noite de sexta-feira. Consagrado pelo público português, Rui Veloso, que está completando 25 anos de carreira, cantou os seus temas mais conhecidos e marcantes.
Já o guitarrista mexicano Carlos Santana foi o terceiro a animar a cidade do rock, acompanhado de Andy Vargas. Com o seu nome escrito no “Rock and Roll Hall of Fame”, Santana ganhou dez Grammy’s, vendeu mais de 90 milhões de discos e tocou para cerca de cem milhões de pessoas.
O último artista da noite, no Palco Mundo, foi Roger Waters, tido como ídolo para os “cinquentões de todas as idades”. Na hora da sua apresentação, cerca de 69 mil estavam presentes no Parque da Bela vista.
Nascido em Setembro de 1944, em Great Bookham, Cambridge, Inglaterra, Roger Waters ficou conhecido como o compositor, vocalista, baixista e um dos fundadores dos Pink Floyd.
Novos talentos ganham espaço
O Hot Stage, destinado a receber cantores que possam ser as novas revelações do mundo da música, contou com os concertos de Hands On Approach, Zé Ricardo e Starsailor.
A Tenda Electrónica, que encerra somente às quatro da manhã, é o palco dos melhores Dj’s da atualidade, que anima a noite lisboeta ao som do tecno e da percussão.

domingo, maio 28, 2006

Lisboa curva-se à "fúria" dos Guns N' Roses



Um público de 50 mil pessoas esteve presente no Rock In Rio-Lisboa, no sábado, para assistir ao segundo dia de música na capital portuguesa.
O palco principal do evento contou com nomes conhecidos da música, mas, sem dúvidas, aquele que mais chamou a atenção foram os “Guns N´ Roses” que, no seu estilo “Hard Rock”, agitaram a noite lisboeta.
Tidos como um mito por várias gerações, os integrantes da banda cantaram alguns dos seus maiores sucessos, como Jungle, Better, Heaven’s Door, The Blues, Night Rain, Paradise City e Patience.
Os fãs do grupo americano fizeram a sua parte e seguiram o entusiasmo e a “alma” do vocalista Axl Rose, que, através de um sentimento de fúria, enlouqueceu a Cidade do Rock.
Aquela que um dia foi chamada de "a banda mais perigosa do planeta", trouxe a Lisboa uma atmosfera irreverente, que é já marca registrada de uma das bandas de rock mais controversas e populares de todos os tempos.
Mas a primeira a subir ao palco, na noite do dia 27, foi a brasileira “Pitty”. Considerada a mais recente revelação do rock brasileiro feminino, desde Rita Lee, a cantora, que atuou em Portugal pela primeira vez, entusiasmou o público do Rock In Rio com músicas do seu novo álbum “Anacrónico”, além de temas do início da sua carreira.
O grupo de rock português “Xutos & Pontapés” foi o terceiro a se apresentar. Através de alguns temas que marcaram a “estrada” do grupo, os “Xutos” embalaram a audiência na “Cidade do Rock”.
A terceira banda a tocar foram os “The Darkness”. Através da voz do vocalista Justin Hawkins, as pessoas aplaudiram a banda que tentou, em bom português e com alguns dos seus singles mais conhecidos, cativar o público.
Para já, a “Cidade do Rock” faz agora uma pausa até ao próximo fim-de-semana. A programação dos dias 2, 3 e 4 de Junho conta com as apresentações de Roger Waters, Santana, Jota Quest, Red Hot Chili Peppers, Anastacia, Sting, entre outros monstros da música mundial.